A pressão alta, ou hipertensão arterial, é o aumento anormal, por um longo período, da pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias ao circular pelo organismo. E uma das causas do aparecimento da pressão alta em mulheres é justamente a gravidez.
A pressão alta na gravidez pode acontecer com qualquer mulher. Tanto naquelas que já tinham histórico prévio de hipertensão e até mesmo naquelas que nunca tiveram qualquer problema relacionado ao coração. E isso acontece porque o corpo feminino passa por diversas e importantes mudanças durante a gestação.
Mas será que você sabe identificar os sintomas da pressão alta na gravidez? Bem, se a resposta for negativa, esse artigo é para você. Acompanhe!
Os principais sintomas da pressão alta na gravidez
O período de gestação requer diversos cuidados com a saúde da mulher e, por essa razão, o acompanhamento médico deve ser constante para prevenir situações como diabetes gestacional, maior susceptibilidade a cáries, infecções urinárias, doenças sazonais como gripe e, claro, a pressão alta na gravidez.
A elevação da pressão arterial, desencadeada por processo inerente à presença do feto no organismo materno, pode se manifestar após a 20ª semana de gestação, e costuma desaparecer após algumas semanas ou meses depois que a gravidez chega ao fim, ocorrendo em 2% a 8% das mulheres que têm filhos.
Assim, além do acompanhamento médico constante (pré-natal) e da realização periódica de exames, é bom ficar de olho em alguns sintomas que podem auxiliar no diagnóstico da pressão alta na gravidez. São eles:
- Retenção de líquidos (inchaço nos braços e nas pernas);
- Dor de cabeça e na nuca;
- Visão embaçada;
- Sensibilidade à luz, mesmo que não seja tão forte.
De qualquer forma, é fundamental medir com frequência a pressão arterial ao longo de toda a gestação, uma vez que, na maioria das vezes, os sintomas são bem sutis ou inexistem.
Fatores de risco da pressão alta na gravidez
Se o acompanhamento médico for feito corretamente e se, aos surgirem os sintomas, a pressão alta for tratada de forma correta, ela é perfeitamente controlável. Mas, ainda assim, há fatores de risco a serem considerados, tanto para a gestante, quanto para o bebê.
A pressão alta na gravidez, no caso da mãe, pode fazer com que ela desenvolva a hipertensão arterial crônica, que eleva o risco de infarto e de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Já o bebê, pode nascer prematuramente.
Por isso, as mulheres que se enquadram em condições específicas devem ficar alertas previamente. Veja quando observar a pressão alta com ainda mais atenção:
- Pré-eclâmpsia prévia em uma gestação anterior;
- Gestação de gêmeos, trigêmeos ou mais bebês simultaneamente;
- Histórico prévio de hipertensão arterial;
- Diabetes;
- Ocorrência de doenças autoimunes;
- Obesidade;
- Gestante com idade acima de 35 anos.
Tratamento para controlar pressão alta na gravidez
Quando o assunto é saúde, a prevenção é sempre a melhor atitude e com a pressão alta na gravidez não é diferente.
Com a adoção de um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e atenção à saúde mental, os riscos de hipertensão durante a gravidez são reduzidos.
Então, vale a pena seguir as dicas abaixo:
- Consumo de alimentos ricos em ácido fólico (lentilha, quiabo, macarrão, brócolis, beterraba, arroz branco, suco de laranja natural, etc), que ajudam a dilatar os vasos sanguíneos;
- Repouso em caso de indícios de pressão alta;
- Controle do peso;
- Deixar de lado situações estressantes ou causadoras de preocupações;
- Prática de exercícios físicos como pilates, caminhada ou corrida ao ar livre, hidroginástica, bicicleta, etc;
- Uso de medicamentos anti-hipertensivos por indicação médica.
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